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Dia dos Açores – 2011

 

Dª. Olivia Brum dos Santos (viuva do Sr. Calvino Santos)

Por imperativos familiares de elevada emoção pessoal, participei nas comemorações do Dia dos Açores, realizado este ano com pompa e circunstancia no Auditório do Ramo Grande, na cidade da Praia da Vitoria. Foram momentos muito significativos por vários motivos, não só pela homenagem concedida a meu pai, Ermelindo Ávila, mas também a tantos outros de quem sou amigo, como o António Oliveira Rodrigues ou o saudoso Jorge do Nascimento Cabral, distinto jornalista, comentador e locutor, e o politico da ternura e da pena escorreita e brilhante. Também outros dois picoenses ali foram homenageados, o amigo Tony Goulart, da Terra do Pão e há décadas radicado na comunidade de São José na Califórnia e o Sr. Calvino Fonseca Santos, empresário e benemérito lajense já falecido, que teve a representá-lo sua distinta esposa Dª. Olívia S. José de Brum Santos. Também o C. D. Ribeirense, foi agraciado com a I. A. De Mérito Cívico, tendo a representá-lo o seu presidente João Tomé.

No discurso do Presidente do Governo retive algum rigor ambiental, imbuído de um lirismo comovente quando afirmou e cito com a devida vénia: “Cuidemos, em geral, do que é nosso. Da nossa terra, do nosso mar e do nosso ar. Do azevinho que dá boa sorte, do cedro do mato que afasta as traças, da faia da terra que faz de abrigo, do folhado que serve de bordão, da ginja do mato que é rija, do pau branco que é raro, do louro que cura, do sanguinho que vigia as nossas ribeiras, da uva da serra donde pende a beleza, da urze presente e resistente que renasce, como nós, das escoadas lávicas. Cuidemos do que produzimos, do que consumimos, do que desfrutamos. Não há nada de serôdio ou de negativamente insulado em gostar ou em preferir o que é nosso. E nosso é não só o que é português, como, além disso – ou melhor, para além disso – o que é açoriano. Dia dos Açores: é o Dia que elegemos para proclamar que “Os Açores são a nossa certeza”. É o Dia mais açoriano de todos os dias!”.

Mas depois, já de volta à nossa ilha, vivemos em profundidade a terça-feira do Espírito Santo, que não se soleniza nas outras ilhas, mas que no Pico tem Impérios em Santa Cruz das Ribeiras, Prainha de Baixo, São João, São Caetano e Madalena. Como nota histórica, refira-se que, em 1973, ainda se realizava neste dia o Império do Cais do Pico, o que, depois, veio a fixar-se na 2ª feira.

3ª feira na Madalena

Tivemos então a honra de participar na festa do cumprimento da promessa ao Divino, do casal Steven Maciel e toda a sua família, que sentaram à mesma mesa mais de sete centenas de convidados, com a filarmónica Recreio dos Pastores abrilhantando as longas procissões, desde o Salão da Irmandade na Companhia de Cima até à Igreja Paroquial, na Companhia de Baixo perto do Porto e com retorno, depois da missa das onze horas, até ao Salão e Ermida do Império da Companhia de Cima, já próximo do Parque Florestal de São João. Tudo decorreu com alegria e excelente organização, o que só pode deixar satisfeitos e agradecidos todos os que se empenharam nesta festa, ou dela usufruíram. E a 3ª feira do Espírito Santo no Pico, como muitos de nós vão mantendo a tradição, depois de percorrermos o Império da Companhia de Cima em São João e o Império de São Caetano, termina no Largo da vila da Madalena onde, desta feita, só pudemos apreciar o concerto da União e Progresso Madalense, pois que a Filarmónica das Sete Cidades já havia terminado a sua atuação e, durante o arraial, foi com espanto e a maior estupefação, que nos deparámos com as excelentes e funcionais instalações da nova Pastelaria e Padaria no centro da vila, propriedade de um jovem licenciado da freguesia da Piedade, neto do saudoso Manuel Maria Bettencourt e filho do Rogério Bettencourt.
Que mantenham o nível de serviço que tivemos o prazer de desfrutar, são os nossos votos, porque assim não deixarão de colher os maiores sucessos comerciais, que, concerteza, legitimamente ambicionam.

 

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